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Análise - Disney Lorcana Challenge em Seattle!

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Neste artigo, analisamos os resultados do Disney Lorcana Challenge em Seattle, bem como falamos das controvérsias em torno do formato de 2 jogos escolhido para os eventos competitivos!

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No último final de semana, 26-27 de Outubro, tivemos o último Disney Lorcana Challenge (DLC) da temporada, em Seattle!

No artigo de hoje, vamos analisar o evento, inclusive as controvérsias que surgiram na comunidade em torno do formato, e também a decklist do campeão. Vamos lá!

Disney Lorcana Challenge - Seattle

Número de participantes e Corte para o Top64

O DLC Seattle contou com 1893 participantes, apenas 10 a menos que o DLC Vegas do final de setembro.

Após 9 rodadas de suíço no sábado, o Top64 jogou em eliminatória simples no domingo. De sábado para domingo, o corte ficou novamente em 45 pontos, sendo que 6 pessoas com 45 pontos ficaram fora por critério de desempate.

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As controvérsias do formato de 2 jogos e os empates intencionais

Há um debate crescente na comunidade de Lorcana sobre a relevância do formato utilizado para os Challenges - como explicado no artigo anteriorlink outside website, o formato se espelha em eventos esportivos com “jogo de ida” e “jogo de volta”, ou seja, você joga 2 jogos contra o mesmo oponente. Cada vitória soma 3 pontos ao seu total, cada derrota soma 0 pontos, e vencer 2-0 concede um ponto extra. Portanto, você pode fazer 7, 3 ou 0 pontos em cada rodada.

O que vem ocorrendo é que, já sabendo que a pontuação de corte é 45 pontos, boa parte dos participantes ao atingir 5 vitórias por 2-0 (ou seja, 35 pontos) apenas começa a empatar intencionalmente com os oponentes seguintes, somando assim 3 pontos por empate. Ou seja, nas 4 rodadas faltantes, empatar as 4 concede 12 pontos, que somados aos 35 já obtidos totaliza 47, garantindo então a pessoa no Top64 (onde a premiação é bem mais relevante).

Por um lado, algumas pessoas acham injusto que jogando pouco mais da metade das rodadas estabelecidas (5 de 9), graças à “colaboração” dos participantes entre si já esteja garantido um resultado. Por outro lado, fazer 5 vitórias de 2-0 em um torneio competitivo do nível de um Challenge não é algo trivial - e, portanto, bons jogadores são “recompensados” com um “descanso” para se preparar para o dia seguinte.

As partidas eliminatórias de domingo, inclusive, são jogadas em formato “Melhor de 3” (já que, por serem eliminatórias, não é possível utilizar um formato em que o empate é um resultado possível). Isso também leva à questão que, embora seja o mesmo torneio, o formato é diferente de um dia para o outro - é uma inconsistência que também incomoda alguns participantes.

Fato é que, no DLC Seattle, 32 participantes (ou seja, metade do Top64) terminaram o primeiro dia com exatamente 5 vitórias e 4 empates, embora não seja possível dizer se foram empates intencionais ou não. Um destes, inclusive, foi o eventual campeão do evento, Luke Goodwin, que terminou o primeiro dia em 45º lugar com 47 pontos.

Vamos ver a decklist do campeão:

O deck do campeão

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Com uma decklist quase idêntica ao do campeão do DLC Vegas (que inclusive também fez top64 em Seattle), Luke Goodwin sagrou-se campeão pilotando magistralmente seu Emerald/Steel Discard.

O baralho combina muitas cartas Emerald que descartam recursos direto da mão do oponente com muitas cartas Steel para controlar qualquer coisa que o oponente consiga jogar. A lista de Goodwin apenas adicionou duas cópias de Ba-Boom! no lugar de alguns outros descartes, bem como uma cópia de Doc - Bold Knight, dando algumas opções a mais nos primeiros turnos para o deck, em prol de menos opções para lidar com personagens gigantes - provavelmente contando que essas ameaças seriam descartadas preventivamente.

Diablo - Devoted Herald mostra mais uma vez sua força, mas muito já se comenta que o grande pilar do deck é a versatilidade de Morph - Space Goo, que permite diversos personagens poderosos poderem jogar no mesmo deck sem se preocupar com a restrição de custo, já que Morph permite que qualquer um deles entre cedo na mesa graças à habilidade Shift.

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Conclusões

Além de mostrar a força do Emerald/Steel Discard, que termina a temporada com dois títulos em pouco menos de um mês, os outros arquétipos já estabelecidos também mostraram presença. Isso não significa um metagame resolvido, já que volta e meia sempre temos decks “rogues” (ou seja, decks levemente desconhecidos) aparecendo também entre os vitoriosos.

Em suma, Lorcana parece estar num momento extremamente saudável, com 4-5 decks já bem estabelecidos e refinados, mas de forma alguma invencíveis, já que sempre temos decks novos mostrando potencial. Inclusive, vamos analisar alguns desses decks nos próximos artigos!

Torço para que a próxima edição, Azurite Sea, mantenha esse equilíbrio e que o jogo continue extremamente diverso e divertido!

E você, o que achou do deck campeão? O que você acha sobre as controvérsias do formato de 2 jogos? Deixe seu comentário!

Abraço e até a próxima!